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História do Edifício
No início do seculo XIX, mais propriamente na década de 30, o prior de S. Pedro da Vila de Óbidos, António Gonçalves de Asseca, adquiriu as Casas da Calçada junto ao Chafariz Novo, com o objetivo principal de fundar um convento de freiras. A obra, financiada inclusivamente pelo Rei D. Miguel, teve início no ano seguinte, sendo a capela concluída no ano de 1833, com a invocação de Jesus, Maria e José.
Em 1834, com a Revolução Liberal portuguesa, deu-se a extinção das ordens religiosas em todo o território nacional e, consequentemente, os seus bens são incorporados na Fazenda Nacional. A partir desse momento, o edifico conventual fica ao abandono até ser adquirido por uma sucessão de proprietários.
Primeiramente, pela família de Acácio Costa, mais tarde pelos Bénard Guedes e finalmente, decorria o ano de 1965, por um casal de franceses de nome Balivet, os quais tiveram a iniciativa de transformar o edifício em estalagem, incorporando-o na rede de estalagens de Portugal. No início da década de 80, a família Garcia, ainda hoje proprietária do edifício, decide investir neste projeto e o seu mentor, Luís Garcia, opta por desenvolver um hotel de charme denominado por Estalagem do Convento.
Entretanto, em 2015 e na sequência da criação do projeto Óbidos Vila Literária, nasce o The Literary Man, o maior hotel literário do mundo, sobretudo pelo seu acervo de livros que se aproxima do fantástico número das cerca de 100.000 unidades. Este espaço hoteleiro, atualmente nas mãos de Marta Garcia, um dos filhos de Luís Garcia, oferece uma experiência única em matéria de hospitalidade.
O The Literary Man Óbidos Hotel, retém a memória da origem conventual, permanecendo na orgânica do seu espaço, onde se podem encontrar e calcorrear o designado “Corredor das Celas” que alberga oito quartos, numerados do 10 a 18 e o ambiente único da temática literária, existindo em geral por todo o espaço físico do Hotel.